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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Reajuste no MPF será de 16,7%



Aumento salarial deverá ser compensado por cortes de R$ 116 milhões em alguns setores do Ministério



Sucessora de Rodrigo Janot, a partir de setembro na PGR, Raquel Dodge ouviu ontem do procurador-geral que órgão terá transição 'clara e objetiva' ( Foto: AFP )
00:00 · 26.07.2017

Brasília/Rio de Janeiro. Depois de cinco horas de debate, o Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) aprovou a inclusão no orçamento da instituição para 2018 um reajuste salarial de 16,7% para procuradores da República. O reajuste deverá ser compensado com um corte de R$ 116 milhões em alguns setores do próprio MPF.

O Conselho também decidiu triplicar a verba para passagens e diárias da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. Os valores reservados aos procuradores subiram de uma proposta inicial de R$ 522 mil para R$ 1,65 milhão.

O orçamento só tem validade, no entanto, se for aprovado pelo Congresso Nacional.

A proposta de criar uma comissão para definir cortes e garantir, dentro do orçamento, o reajuste de 16,7% partiu de Raquel Dodge, escolhida pelo presidente Michel Temer para suceder o atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a partir de setembro. Durante o debate, o subprocurador Carlos Frederico chegou a sugerir a proibição de cortes nas verbas de manutenção das unidades do Ministério Público (MP) e na Procuradoria-Geral da República (PGR). Raquel se opôs à restrição. O Conselho decidiu, então, aprovar a criação da comissão e não estabelecer limites sobre setores que podem ou não a ser atingidos com os cortes.

Transição

Janot parabenizou sua sucessora, que o substituirá em menos de dois meses, e disse que fará uma transição "clara e objetiva".

"Gostaria de parabenizar a colega Raquel Dodge pela indicação ao cargo de procuradora-geral da República. Será a primeira mulher a comandar o Ministério Público. Temos as melhores expectativas", afirmou Janot ao abrir a sessão.

Lava-Jato no Rio

Também ontem, o Conselho Superior do Ministério Público Federal autorizou a prorrogação por seis meses da força-tarefa da Lava-Jato no Rio de Janeiro.

A decisão foi tomada de forma unânime pelos 11 membros do conselho, presidido por Janot, e integrado também por sua sucessora, Raquel Dodge.

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