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sábado, 9 de setembro de 2017

Conexão no forró: Puxa o Fole: Retorno ao forró



PUXA O FOLE

João Lima Neto e Lucas Ribeiro - puxaofole@diariodonordeste.com.br
00:00 · 09.09.2017
Em setembro, ele fez 24 shows e promete que, até o fim do ano, vai se apresentar em várias cidades do Ceará como Iguatu, região do Cariri, Tabuleiro do Norte, Limoeiro e MauritiAo lado de Vicente Nery, o forrozeiro gravou um dueto da música "Leilão" que levou o nome do cantor ao cenário nacional

Após passar um mês internado por complicações ocasionadas por uma cirurgia de desvio no estômago, realizada há mais de oito anos, o cantor Edson Lima retorna aos palcos do Nordeste. Em passagem por Fortaleza para gravar um especial da Imaginar Filmes, o forrozeiro conversou com o Puxa o Fole sobre os momentos de tensão causados pelo descuido com a saúde. Em boa forma, Edson se dedica agora a novos projetos na música em carreiro solo e ao lado do irmão Batista Lima.

Nascido no Sítio Gama, Distrito de São José do Belmonte, em Pernambuco, Edson Lima começou a carreira nos anos 1980 com interpretações de rock e MPB. "Eu iniciei como cantor de baile. Cantei em um dos maiores grupos do Nordeste que era do Ceará, a Banda Magazine, de Juazeiro do Norte. O grupo era do saudoso Gilson Magazine", conta o vocalista. Segundo o cantor, do gênero forró, o que mais se tocava e se ouvia em rádios eram Luiz Gonzaga e Assisão.

Mas foi na Banda Limão com Mel, em 1993, que a voz do forrozeiro ganhou destaque. "Com a chegada de Mastruz com Leite, Forró Maior e Dedim Gouveia as pessoas começaram a invadir as praças com a nova batida do forró principalmente pela Banda Aquários. Carlos Rilmar, o príncipe do forró. Ele foi um grande precursor. Em seguida, veio o Beto Barbosa e começou aquele movimento do forró com Eliane".



Edson Lima gravou especial, na última semana, com nomes do forró dos anos 1990. A cantora Walkyria Santos participou da produção

Ao lado do irmão, Edson afirma ter tido uma das melhores experiências na música. A parceria é tanta que até hoje os dois trabalham juntos em um projeto que relembra os sucessos do início da carreira dos irmãos. "Batista saiu verdinho de casa. Com empenho, dedicação eu sempre soube do talento dele. Quando eu sai da Limão com Mel, o pessoal aprovou de cara. Eu já sabia que iria ser sucesso. Ele teve a garra de não ser indicado pelo irmão pra ir cantar na Limão. Foi pelos méritos e passagens em bandas", declara o forrozeiro.

Sob comando da Banda Gatinha Manhosa, o vocalista afirma que a agenda mensal é boa. Ao todo, são quase 35 funcionários, incluindo banda, escritório e carro na estrada. "Isso para ser do forró romântico é muito difícil, mas a gente está sobressaindo muito bem. Tem espaço para todo mundo e temos muito contatos com prefeituras e casas de show".

Capital forrozeira

"Fortaleza é tudo pra mim. O Ceará em si. Foi o Estado que dei o primeiro autografo. O meu primeiro fã clube foi de Campos Sales. Foi o Ceará que mostrou o Edson para o Brasil. Antes era só um gordinho que gostava de panelada", revela. A carreira dele era semelhante ao que atualmente passa o cantor Wesley Safadão e a Banda Aviões do Forró.

As dificuldades sempre foram presentes até mesmo quando estava no auge. "Naquela época era uma ralação total. Os programas da TV Diário, como do apresentador Will Nogueira fortaleceram o nosso nome. Os shows nas casas de festas Parque do Vaqueiro, Três Amores, Cajueiro Drinks nos colocaram em outro patamar".

Edson lembra que em 1980 não existia a pirataria e não tinha internet. O forte era o boca a boca. "Se você vendesse 100 mil CDs você ganhava um disco de platina, colecionei muitos com a Limão com Mel. É um tempo que a gente lembra feliz e ainda por saber que as músicas românticas, depois de 20 e poucos anos, são cantadas por milhares de fãs".



Diego Rafael, atual voz na Limão com Mel, cantou da produção interpretando a composição "Seu novo amor"

Sobre as atuais composições, Edson é crítico na avaliação. "As coisas modernizaram. Temos de ir de encontro com o que está acontecendo na música, só que tem alguns momentos que chegam a ficar apelativo. Eu acho que não precisa disso. A gente podia até fazer as mesmas coisas, mas nas canções a gente procurava passar a distância do amor, a saudade e sofrimento. Nunca dizíamos traição, mas sim abandono".

Dos novos nomes que levam o forró pelo Brasil, Edson revela ter respeito e carinho por Wesley Safadão, Xand Avião, Aduílio Mendes e Mara Pavanelly. "São pessoas que representam bem a nossa música. Independente do que eles cantem estou falando dos seres humanos".

Saúde

"Para mim foi o pior momento da minha história. Eu sabia que era uma cirurgia que não era reconhecida pelo Conselho de Medicina ainda, mas que estava dando certo com todo mundo e eu não tive os cuidados de ter acompanhamento. Nunca fiz academia e nem exercício".

Internado, o forrozeiro declara que sofreu momentos tristes ao receber parentes distantes no leito, mas que não teve medo da morte. "Eu me olhava no espelho e me via perdendo peso. Eu sabia que não era um câncer, não era um tumor no cérebro e não era nada maligno porque todos os exames sempre dava tudo bem. Minha fé falou mais alto em todos os momentos no Hospital".

Apesar da boa forma, o vocalista fará uma intervenção cirúrgica de reversão de desvio do estômago no início de novembro. "Eu vou tirar 10 dias da minha agenda de apresentação e mais cinco de repouso. Vou me internar e fazer a cirurgia".

Desunião

Como já avaliado por outros forrozeiros, Edson é firme ao afirmar que as bandas de forró e os vocalistas são desunidos. "Não tem união. Hoje em dia você se encontra com vários nomes que vendem do cenário a luz. No meu caso, eu digo que minha luz é Deus. Minha história diz tudo. Quem vai ao shows não vai para ver iluminação. Já tive problemas com isso. Queria criar projetos e na hora que você se encontra é uma conversa, mas quando saem de perto nem atender telefone não atendem".

Mesmo com o vasto número de cantores e bandas, Edson acredita que o mercado tem espaço para gente nova e precisa ser renovado. "Eu digo sempre que cantar não se aprende, já vem feito do berço. Aos mais velhos digo que não virem as costas pra novos talentos. O Sol nasceu para todos mas a sombra é para poucos. Pé no chão, humildade, respeito com jornalistas, radialistas e fãs porque sem eles a gente não chega em lugar nenhum".
WS em novo clipe



O cantor Wesley Safadão está preparando uma grande novidade para seus fãs. Na próxima segunda-feira (11) ele lança o seu mais novo clipe, da música "Sonhei que tava me casando". A produção tem participações de Lorena Improta, Rafael Cortez e Tirullipa. A música está nos últimos CDs promocionais do cantor e também no DVD - WS in Miami.

"Farra do Zé" todo mês



Acontecerá mensalmente, em Fortaleza, uma festa para convidados intitulada por "Farra do Zé". Sob comando de Zé Cantor, do Solteirões do Forró, a primeira edição aconteceu no Bang's com a presença de Avine Vinny. A festa rodará em diferentes restaurantes.

Sertanejo no Show da Virada

Cinco das sete atrações que vão compor o "Show da Virada" da TV Globo são do sertanejo. Participam Luan Santana. Jorge e Mateus, Alok, Matheus e Kauan, Luan Santana, Simone e Simaria, Chitãozinho e Xororó e Wesley Safadão. O show será gravado em Belo Horizonte.

Aviões lança novo EP

A banda Aviões lançou em todas as plataformas digitais, um novo EP, chamado "Faz o X". O trabalho conta com quatro faixas inéditas interpretadas por Xand Avião durante o show de gravação do DVD, em homenagem aos 15 anos da banda,produzido em Brasília.

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